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lANÇAMENTO DO MEU PRIMEIRO LIVRO 2010
ENTREVISTA : LADO A LADO COM MIRNA
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Sou Cynara Aparecida Lenzi Veronezi, nascida em Salto-SP, no dia 17 de outubro.

Sou colaboradora do jornal Taperá, na coluna Historinha, publicada aos sábados. Lancei meu primeiro livro chamado"Historinhas" em 2010 e em 2014, lancei "Histórias pra contar"

Este blog foi criado pra que eu possa divulgar um pouquinho mais do meu trabalho de criação de historinhas infantis e para que aqueles que gostam, se divirtam!

Minha maior inspiração são as crianças e minhas histórias são relacionadas com a realidade infantil, como por exemplo, quando um cachorrinho está perdido, quando uma criança quer ser palhaço, quando uma florzinha nasce entre o matagal, enfim, situações simples e que tem enorme valor na vida e crescimento de todo ser humano.

Acredito que escrevendo historinhas, deixo um pouco de mim em cada coraçãozinho que a lê, para que no momento da leitura, seja harmonioso e agradável.

Aqui vocês irão encontrar uma mensagem em cada texto, pois não consigo escrever algo, sem colocar um ensinamento que poderão levar para a vida toda!

Garanto que neste blog haverá pura diversão!

Pode usá-lo sem moderação!

Beijinho da Cy!

Imagens

Lançamento do primeiro livro: Historinhas 
Meus dois livros:
Historinhas/2010
Histórias pra contar/2014
Minhas histórias
A gatinha da vizinha

Eu saio de manhãzinha de casa,

Meu caminho é incerto,

Subo no muro,

Ando nos quintais...

Depois sigo reto!

Às vezes penso em ficar,

Mas a curiosidade

Insiste em reinar!

Vou procurar algo de novidade,

Quero conhecer outras pessoas,

Estar em toda parte.

Entro nas casas, bem de mansinho,

Pois sei que o que me espera é sempre carinho!​

Em todos os lugares que vou,

Chamam-me, diferente:

Gatinha Fofinha, Gatinha Manhosa...

Mas, na verdade, me acho um pouco espalhafatosa!

Sinto que todas “as minhas donas”

Querem-me presente,

Como eu ficarei,

Com toda esta gente?

Acho melhor fazer o que faço,

Visitar a todas, sem nenhum embaraço!

Miauuuuuuu! 

        

Era uma vez uma princesa que se chamava Isabel, muito mimada e que só gostava de dinheiro.

Já estava na época dela se casar com um príncipe.(esta era a obrigação de todos os Reinos)

Para acharem os candidatos adequados, espalharam cartazes por todos os Reinos, com muitas exigências:

1-O príncipe precisava ser romântico;

2- Ser mais que bilionário;

3- Falar pelo menos vinte elogios por dia;

4- Concordar com tudo que a lindíssima princesa falar;

5- Fingir estar interessado em assuntos reais.

Depois de duas semanas, os candidatos foram chamados para a escolha.

A princesa Isabel veio e analisou cada príncipe. Ela pensou e falou:

_Este é muito gordo, este é muito chato, este é muito feio!

Depois algumas horas, falou:

_Este é perfeito!

O rapaz elogiado chamado Lucas disse:

_Eu não posso, infelizmente! Vocês se confundiram!

A princesa nem o ouviu, porque ela estava pensando como ela iria ser mais rica ainda.

O rapaz tentou contá-la, mais não estava conseguindo a atenção dela.

No dia do casamento, o padre começou a falar:

_Hoje viemos aqui para prestigiar este lindo casal que estão se unindo, princesa Isabel você aceita se casar com o príncipe Lucas de Souza?

A princesa respondeu:

_Sim!

_E você Lucas de Souza, aceita se casar com a princesa Isabel?

Ele respondeu:

_Não!

Todos os convidados se assustaram nesta hora!

_Não, antes de eu contar a verdade. Eu sou um faxineiro, que estava trabalhando e por coincidência fui considerado um príncipe e não tive oportunidade de contar a verdade!  Pronto, agora podemos nos casar, se você princesa Isabel, ainda me aceitar mesmo sabendo que eu sou pobre!

Os convidados estavam certos de que a princesa iria dizer não.

_Aceito, porque me apaixonei por você Lucas!- respondeu ela.

Todos se surpreenderam com a resposta dela.

E até hoje a Princesa Isabel vive com Lucas, em seu Reino>

E foi assim que aconteceu...

Autora:Yasmin Lenzi Veronezi

o '' PRÍNCIPE '' 
     a MENINA QUE BRINCAVA COM A LUA

Esta menina quando dorme,

Sonha... sonha...sonha,

Com uma lua enorme!

A lua dos seus sonhos,

A conhece muito bem,

Sabe brincar, como ninguém.

As duas amiguinhas,

Balançam, sem fim,

a brincadeira parece não ter fim.

Se encontram, elas duas,

E se divertem, sempre,

Nunca se cansam, minha gente!

Mas a garotinha vai crescer,

Será que com a lua,

Brincar, ela não vai mais querer?

O que importa em tudo isso,

É que a hora é agora,

Quer coisa boa, não ter compromisso?

E no sonho, a menina,

Convida-nos, inocente:

“Ei, você aí, quer brincar com a gente?”

O sumiço do dino

A noite estava fria, a chuva batia na janela do museu e a única ideia de Bob, um segurança do museu, era achar um local para tirar uma sonequinha.(pasmem, em pleno horário de trabalho)

Bob estava cansado daquele trabalho, mas era muito difícil encontrar outra coisa para fazer, ele só sabia fazer aquilo!

Andando pelos escuros corredores do grande museu, resolveu deitar-se embaixo dos esqueletos do mais famoso dinossauro daquele lugar, pois era bem espaçoso, tanto Bob, quanto o local.

Ficou ali por algumas horas, quando foi acordado pelo barulho ensurdecedor do carro de bombeiros que passava agitado pela porta principal.

Assustado Bob, esquecendo-se de onde estava,derrubou todo o esqueleto do Dino mais famoso dali.

Sem saber o que fazer com aquele monte de ossos caídos no chão, resolveu inventar uma história para que seu emprego não fosse perdido.

Criou todo um clima de que, alguém, aquela madrugada quisesse o matar.

Quando amanheceu, por entre as névoas úmidas da manhã fria, chegou ao local o segurança que o substituiria , assustou-se pois o companheiro de serviço estava desmaiado no chão, próximo do esqueleto tão admirado por todos.

A correria foi geral, pois todos que chegaram naquela manhã viram Bob ao chão, com sinais de que lutara com  o criminoso.(Bob não sabia que conseguira ser tão bom como ator, naquele dia)

A polícia foi chamada e o detetive Charles começou o seu trabalho, realizando perguntas para todos os funcionários do museu.

Bob manteve para todos,  a afirmação de que andava pelos corredores, certificando de que tudo estava bem, quando ouviu um barulho e de repente fora atacado pelas costas.

O Dinossauro fora desmontado, quando o terrível bandido tentou o atacar com os ossos do grande bicho.

Após muitas averiguações por parte do detetive, que não se conformava com a história que o segurança lhe contara, pois os ferimentos eram muito superficiais para quem lutou bravamente, para se defender de um bandido.

Muitas foram as pistas falsas que Bob criou para confundir a polícia, como por exemplo, quebrar a janela, após desativar o alarme (sendo que o mesmo é desativado por dentro do museu).

As trapalhadas de Bob, querendo ocultar um crime, cometido por ele mesmo, fizeram com que o detetive não tivesse mais duvidas:

_ Bob fora o culpado do acontecido!

Só restava agora descobrir qual plano mirabolante ele teria para desmontar todo o Dino e o que ele ganharia com tudo isso?

- Talvez vender o esqueleto para outro museu? Ou acabar de vez com aquele ser pré-histórico?_ pensava o detetive.

Bob, então, sentindo arrependido pelo que fizera, contou a verdadeira história daquela noite. Disse que estava muito sonolento e resolvera tirar uma sonequinha embaixo do Dino e que se assustou com  a sirene do bombeiro que passara pela portaria.

Todos os seus companheiros ficaram surpresos, pois ele encenara muito bem toda a história. Acreditaram mesmo

na agressão sofrida por Bob.

Após um tempo, demitido, Bob fora convidado para trabalhar em uma peça de teatro da cidade, pois descobriram que ele tinha dom artístico, através dos noticiários de jornal.

E foi o que aconteceu...

Toda tarde
A menininha
Saía de sua casinha
Para, o beija-flor, admirar! 

Ela, escondia-se
Atrás da árvore, 
Pra barulho não fazer, 
Não queria pra avezinha, aparecer! 

Ele, muito esperto, sabia,
que a menininha o seguia! 
Sentiu-se muito importante, 
Sempre, naquele instante! 

Um dia, a bela menininha, 
não apareceu. 
O beija-flor, então, entendeu:
a menininha, cresceu!

"A menina e o beija-flor "

cARTINHA DA fILÓ

Oi gente, sô a Filomena, mais pode mi chamá de Filó.Tô escrevinhando pro cêis, pra mó di contá como ieu ganhei meus primero livro e tumém quero conta pro cêis como foi o começo na na iscola da prefessora Julieta.

A minha famia é de lá, da roça. Moremo tudo nóis juntinho: o pai, mais a mãe, mais nossa vó e vô e treis irmão meu pititico.

Nóis ajudemo o pai na lida da roça. Ele pranta legume, verdura e fruta. Cando ele vai pra cidade, ele vende tudo o que prantô.

Gente, sabe ieu sempre quis um livro, mais o pai dizia que era luxo pur dimais.

Quando nóis tava na roça e passava o caminhão cas criança indo pra iscola, que ficava longe, ieu sintia uma vontade de i tumém, mais pai dizia que era pra ieu isperá mais um bucadinho só. E ieu esperava, não é mermo? Só ficava de oio nas menina que balangava os livro, pra mó deu fica com inveja! É, e ieu ficava!

Um dia uma coisa linda assucedeu. Tava nóis tudo jantano, cando bateram na porta de nóis . Pai curreu pegá a panela, dizeno que bandido nenhum ia rubá os fiote dele.

Nesta hora até o Zeca, nosso véio galo acurdô com o baruio.

A mãe curreu gardá as comida, quando os home gritaram que vinha em missão de pais, o pai abriu a porta.

Eles disseram que ieu, é ieu merma, tinha que istudá, pruquê já tava ficano véia. Nesta hora pai oiô bem pros meu cabelo pra vê se já tinha cabelo branco. Pai mangô deu, mais resorveu aceitá minha ida pra iscola.

Dia seguinte, já cedinho, quando o galo Zeca ia acurdá tudo nóis, pulei da cama e corri isperá o caminhão passá. Tinha drumido de ropa e tudo.

Chiguemo na iscola e num acreditei cando cunheci a prefessora Julieta. Ela era linda pur dimais!

Daí cando sentemo nos banco, ela se achegô carregano um monte de livro pra ieu. Fiquei tão feliz e alegre, que deu inté vontade di chorá. Aqueles livro eram os primero que ieu ganhei. Fiquei cum medo de perdê que sentei em cima deles pra mó de adimirá as coisa linda que ele mostrava pra ieu. Parecia que inté tava chupano uma jabuticaba ducinha da roça, de tão feliz que tava.

Esse dia pra ieu foi dimais di bom!

Queria cô ceis subesse desta minha vontade de tê livro.

A cada dia aprendo mais ca prefessora Juju. Ceis viram cumo tô bem?

Pra terminá, vou escrivinhá o que eu ouvi da prefessora no finar de uma história que ela leu pra nóis:

“E foi assim que assucedeu...”

Bejinho da Filó

Esta é a história de uma bolinha, que foi fabricada para participar de um lindo evento esportivo.

Ela estava feliz, pois era tudo o que ela mais queria. Chegando ao local do evento ela foi colocada dentro de um armário e ali ficou só aguardando o momento de estrear.

Após alguns dias sem nada acontecer, ela foi levada para um jogo em uma praia e cansou-se muito, a areia a deixara toda sujinha (ela era vaidosa) e naquela tarde ela ficou tontinha, tontinha, de tanto a levantarem para o alto.

Outra manhã, quando a bolinha estava descansando, rapidamente a levaram para um jogo onde a seguravam com as mãos e a atiravam, quando acabou a partida, ela estava toda dolorida!

Alguns dias depois, de tanto a apertarem, ela já estava desiludida, porque não tinha imaginado que sofreria tanto.

Ela, então, tomou uma firme decisão: iria murchar para que ninguém a escolhesse. Nesta hora em que ela desistira de participar daquele evento grandioso, ela ouviu que precisava ser escolhida entre tantas, a bola do jogo! Aquela que ajudaria o time da casa a ser campeão.

Rapidamente, arrependida, ela inflou-se todinha, para que a escolhessem.

Escolhida, a bolinha estava animada em poder participar de uma final, ajudando o time vencedor.

A partida estava terminando e nenhuma das equipes pontuou. Quer dizer, nenhuma das equipes tinha feito um gol e a bolinha  resolveu que não iria embora daquela festa maravilhosa sem deixar sua contribuição: ela toda cheinha, não deu chance para o time contrário e ajudou o time que ela tinha escolhido e a tratava bem, tornar-se campeão.

A bola, depois de tanto esforço, foi recompensada: os jogadores a abraçaram felizes da vida. E ela também, pois realizara muito bem o seu papel!

E foi o que aconteceu...

 a AVENTURA DE UMA    BOLA
O sumiço do passarinho

Esta é a história de um passarinho que gostava de brincar com um cão de nome Tobby. Este cão ficava toda manhã “tomando seu solzinho” e quando ele menos esperava, o pardalzinho aparecia pra cutucar e fazê-lo andar (seria bom pra sua saúde). A ave achava que aquele simpático cão, tinha que se exercitar, pois estava ficando muito gordinho e sem condições.

O cão deixava que o cutucasse, pois como ele era maior do que seu “amiguinho voador”, as suas cutucadinhas davam até cócegas e não incomodavam em nada.

Um dia, numa destas manhãs de primavera, o pardalzinho sumiu e a mamãe dele saiu à procura do filhotinho e nada de encontrá-lo.

Ela sabia que seu pequenino gostava de atormentar o cão da casa da frente, pois o pequenino queria que seu amigo tivesse mais energia e não ficasse só dormindo.

Os outros filhotes, irmãozinhos do pardal, o procuravam por todos os lados, sem sucesso.

Mamãe-pardal, chorava, chorava, pois imaginava seu pequeno sendo comido por um gavião, que vez ou outra aparecia por aquele quintal.

Quando o sol estava muito forte, o cão acordou e deu de cara com aquele seu amiguinho bagunceiro deitado ao seu lado, tivera sua asinha quebrada quando fugiu do famoso gavião que tinha aparecido nas redondezas e precisava de ajuda.

O cão então, sabendo de que seu dono adorava aves, começou a latir, latir até que avistaram o pardal triste e preocupado.

A mamãe do pardalzinho ouvira os latidos do cão e quando chegou até a frente da casa avistou seu pequeno sendo cuidado pelo dono do cão.

Ela sabia que lá, naquele local, todos os moradores cuidavam muito bem de animais.

A espera não demorou muito e logo o pardalzinho recuperado, já podia dar seus primeiros voos. Sua mamãe então, aproximou-se do seu filhote e o repreendeu para que não mais aprontasse nada com seu amigo: o cão Tobby.

E passado algum tempo, o pardalzinho voltou a cutucar seu grande amigo cão, só pra não perder o hábito!

E Tobby, após perceber o quanto fora bom ajudar seu amigo, resolveu seguir seu conselho e começou uma caminhada matinal em volta do quintal, pois conhecia muito bem os frequentadores daquele lugar.

E foi o que aconteceu...

Uma manhã ensolarada, Senhor Coelho resolveu dar uma saidinha com sua família. Andaram até avistarem à margem do rio, bem longe de onde moravam.

Os filhotinhos ficaram entusiasmados vendo toda aquela água correndo até que uma coisa chamou mais a atenção de todos: Dona Raposa também teve a mesma ideia e estava com a família do outro lado do rio.

Senhor Coelho estava prestes a fugir dali, pois conhecia muito bem a fama da Raposa quando esta começou a fazer gestos estranhos para o Senhor Coelho. Estes não estavam entendendo nada, acharam que a Raposa queria atacá-los. Foi nesta hora que ao virar-se o Senhor Coelho deu de cara com um leão, que se preparava para pegá-los.

Sem dúvidas, a pobre família do Senhor Coelhos, resolveu pular na correnteza, para não ser almoço de leão!

Todos juntos foram salvos pela família da Raposa, que entendera o desespero dos coelhos e que, naquele dia resolvera almoçar em um restaurante vegetariano!

E foi o que aconteceu...

Do lado de lá

Prosa Caipira: Minha noite de Natar

Os dia na minha casa era de muita dificurdade.

A roça era nosso ganha pão. Pai mais mãe, sempre na lida inté di noitinha e nóis, os fio, ficava na lida tumém.

Por mais que pai quisesse fazer um Natar com tudo nóis, o dinheiro dispois não dava pro finar du mês.

Mãe, intém que fazia umas cumida gostosa por dimais com as galinha que Nhô Bento dava pra nóis. Era galinha já mortinha, pruquê nóis não pudia cumê a Mafarda e nem a Maricota, os ovo dela eram bão por dimais e pai garantia um bom trocado neles.

E quanto ao bom veínho, o tar de Papai Noer, nóis só via as fotinha dos menino do cumpadre Zé, que levava os garoto pra vê ele na cidade.

Nóis quiria vê tumém, mais não dava pro Godofredo, nosso cavalo, levá nóis no lombo dele, né?

Eu , intão, só sunhava, e no meu sonho, Papai Noer, o mermo da fotinha, me levava pra passeá cum ele.

Na verdade num queria nada, pruquê nóis era feliz ca vida nossa.

Os passeio eu queria sim, gostava de vê novidade nos oios.

Bão, uma noitinha de Natar, nóis já tava quase drumindo quando bateram na porta.

E num digo que era o tar de Papai Noer, com muito pacote pra nóis? Ele chegou e disse “Oh, Oh, Oh” e eu di risada dele, inté ofereci água, pruquê achei que ele ingasgô!

Ele intregô pra nóis umas coisa linda: bolacha, bolo, e inté um brinquedinho lindo de pia.

Achei que já era feliz e quando cunheci ele, percebi que poderia ser mais feliz ainda, pode isso?

E, foi assim que assucedeu...

No oceano habitavam muitos peixinhos diferentes, mas um era conhecido por todos, porque ele era o único que usava óculos.

Tudo aconteceu quando seu pai percebeu que o pequeno peixinho quando nadava sozinho, batia em todo lugar que nadava. Vivia machucado, o coitadinho!

E por sorte, um dia, quando os dois nadavam próximos à praia, encontraram um óculos pequenininho, talvez perdido por um bebezinho.

O pai do peixinho, conhecendo aquele objeto, adaptou-o no seu filhinho e por encantamento, a partir daquele dia, nunca mais o peixinho atrapalhou-se ao nadar e reconheceu que agora podia ver as coisas do jeito que realmente eram, pois antes só via borrões e imagens distorcidas.

Todos os habitantes do oceano conheciam o peixinho de óculos, pois o bichinho além de muito simpático com todos, ficava uma gracinha.

Os óculos deixaram o peixinho diferente, porém, o achado fora muito útil para o pequeno e toda a população oceânica, curtia de montão!

O peixinho diferente

Esta história que vô cuntá pro ceis é do Nhô Berto. Um home que morava na roça, junto deu. (Eu sô Tião, amigão dele)
Ele era muito divertido e quirido por tuda gente do lugar e adurava uma festança de São João.
Deixava sempre arrumadinha sua ropa, no cabide do armário, com seu chapér de paia que era pura sensação entre os amigo. Dizia ele, que o chapér dava sorte.
A muié dele era dona Zefina. Uma dona muito da bondosa. O casar não tinha fios, mas tratava tudo os animar, como sendo fio deles. Tinha o cavalo Pocotó, a vaca Momosa, o galo Garnizé e o burro Zoinho. 
Sabe pruquê o burro tinha este nome? Nhô Berto encontrô ele com os oios machucado, tinha sido abandonado, o pobre!
Pois bem, o dia de São João estava chegando e um casar amigo nosso realizava tudo ano a festança cum cumida e música de viola. Ô coisa boa, sô! Sabe né, a turma era pobre e o poco que tinha, vendia pra mó de ter um dinheirinho, não é mermo?
Chegado o dia da festa, Nhô Berto, quando foi pegá sua ropa no armário, encontro seu chapér todo furado e cumido. Acho que dona Creuza (uma ratazana conhecida por todos da roça) tinha passado por lá. 
Pois bem, o chapér fico tudo furado e como Nhô Berto adorava ele, sua muié curreu arrumá, cum retaios dela.
A cuitada da dona Zefina, fez o possíver pra arrumá e o amigo quando viu, acho uma maravia que só.
Chegou na festa com ele e foi o maió sucesso.Tudo os cum padre bateram parma.
Dispois daquele dia, tuda as festa de São João na roça, tiveram cumpetição de chapér mais infeitado. 
Sabe quem sempre ganhava?
Nhô Berto, cum certeza!
Dona Zefina, sua patroa, sempre caprichava, por dimais! Eita muié prendada, sô!
É, foi assim que assussedeu...

PROSA CAIPIRA: O CHAPÉR DE SÃO JOÃO

Museu
o CIRCO chegou

A cidade festejou

O palhaço se pintou

O pequeno se alegrou

O circo chegou

 

O mágico se preparou

A bailarina se maquiou

A plateia se animou

O circo chegou

 

O equilibrista se concentrou

A moça barbada se penteou

O macaquinho até pulou

O circo chegou

 

A música começou

A palma encantou

O espetáculo começou

O circo chegou

 

Fez feliz a criançada

Que respondia animada

Que hoje tinha Marmelada sim Senhor

Viva o circo chegou

Autora "esquece'' livros pela cidade de Salto Sp.
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